Londres – Com o mundo vivendo uma onda de ataques a jornalistas, nem todos os repórteres que se ferem durante o trabalho são vítimas de violência ou acidentes, como mostra o caso do americano que virou notícia esta semana em um vídeo mostrando uma trapalhada que custou caro. 

David Vassegh fazia a cobertura do jogo de beisebol entre o Milwaukee Brewers e o LA Dodgers para a rede do time, a SportsNetLA Dodgers, e resolveu tornar sua matéria mais divertida experimentando o famoso tobogã do estádio da equipe adversária. 

Mas não demonstrou habilidade para a experiência, com uma descida desastrada ao som de desesperados ‘holy crap’, uma expressão pouco elegante, que antecipava o que viria a seguir: várias fraturas e fama mundial. 

Vídeo do jornalista americano viralizou

Instalado pela cervejaria Bernie Brewer, o tobogã do estádio de Milwaukee é uma atração para os visitantes. Na partida da quarta-feira (17), o repórter David Vassegh tornou-o conhecido em todo o mundo ao estrelar sua trapalhada. 

O post no Twitter do canal Jomboy Media resumiu bem a história: 99% dos filmes não têm um final tão bom como este. 

Os apresentadores Joe Davis e Nomar Garciaparra, preparam o espectador para o que está por vir, contando que o repórter estava há três dias dizendo-se animado para usar o tobogã. Depois do desfecho, terminam às gargalhadas. 

A expressão “holy crap” pode ser literalmente traduzida como“santo cocô”, e muita gente a usa nos Estados Unidos quando não quer falar um palavrão.

Não adiantou o amortecimento da descida em uma parede acolchoada. O jornalista americano teve seis fraturas em costelas e duas no punho. E o time ainda perdeu. 

Após o incidente, antes de o jogo começar, um bem-humorado Vassegh entrevistou um jogador do Dodgers, Justin Turner, para esclarecer o incidente. Quando disse que estava apenas tentando entreter os espectadores, Turner considerou seus esforços um sucesso.

“Isso vai ser entretenimento por anos”, disse Turner . 

O canal do clube americano aproveitou a fama do jornalista do vídeo, comentando o “acidente de trabalho” com com bom-humor.

Em uma das postagens, o mascote do time da casa exibe um cartaz anunciando que nenhum dia havia se passado desde o último acidente.

Mas nem todos os incidentes com jornalistas americanos registrados em vídeo são levados com a mesma graça.

O caso recente de uma repórter atropelada ao vivo foi tomado como exemplo de riscos a que estão submetidos os profissionais que trabalham com estruturas de apoio reduzidas, sem cinegrafistas ou auxiliares em matérias feitas na rua. 

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